Postado por curtaessecurta , terça-feira, 8 de fevereiro de 2011 09:26

Postado por curtaessecurta , terça-feira, 8 de junho de 2010 05:12

Bom dia a todos!

Bom, hoje vou postar o trailer do curta metragem VAZIO - UM EXÍLIO DA MENTE feito por alunos do 3 semestre de RADIO E TV da UNIMEP. Muito interessante o curta, vale a pena ver. Ta ai um pedacinho pra vocês! beijo e até a próxima.


Boa =D

Postado por curtaessecurta 05:06


;D

AGUA VIVA

Postado por curtaessecurta , terça-feira, 1 de junho de 2010 04:14






Ai vai o roteiro do curta metragem Agua Viva de Raul Maciel

Exibido no 42º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
Mostra Competitiva | curta-metragem 35mm

Extratos do curta-metragem água viva'.
Trilha Musical Original por Bernardo Uzeda.

Projeto Sal Grosso 8

água viva (l'eau vive), 35mm, 14 min, Brasil, 2009
Rodado em Miguel Pereira em abril de 2009.



Água Viva
por
Raul Maciel
Décimo Quarto Tratamento v.8
Dividido em Partes para Equipe
raulpmaciel@gmail.com
(16) 9262 - 4071
(16) 3376 - 4467
TELA PRETA:
Ruídos e ambiência: saída de escola, vozes de crianças,
motores de carro parados, algumas buzinas, gritos,
risadas.
CRÉDITOS INICIAIS:
TÍTULO: ’água viva’
CORTE RELACIONADO:
PARTE I
1 EXT. CIDADE GRANDE (PORTA DA ESCOLA) - TARDE
Ruídos e ambiência permanecem ao fundo.
ROBERTO, cerca de 45 anos, calvo, espera sentado no banco
do motorista. O vidro da janela está molhado.
Ruído: um grupo de crianças passa, risadas.
Ele olha para o lado, observa-os passarem. Volta a olhar
para frente. Pensativo. Alguém entra no carro.
ELISA (O.S.)
Oi, pai, desculpa a demora.
Ruído: ela bate a porta.
ELISA, cerca de 15 anos, magra, vestida de uniforme,
coloca o sinto e olha para seu pai.
ROBERTO
Então, filha. Você falou que o
Cláudio tava estranho, né. Ele
morreu hoje de manhã.
O Carro sai. Elisa olha pela janela.
Ruído: trânsito, carros, buzinas, motores.
O vidro da frente do carro está molhado, algumas gotas
escorrem. ELISA ajeita o pára-sol e olha-se no espelho.
Passa a mão no cabelo, colocando-o atrás da orelha. A mão
de Roberto entra e fecha o pára-sol.
CORTA PARA:
2.
2 INT. CASA (CORREDOR) - NOITE
Nas mãos uma pequena caixa de presente com embrulho e
laço. É ROBERTO, que caminha até a porta fechada. Olha
para trás. O espelho ao lado está coberto.
Ele põe o rosto rente à porta e escuta.
Ruído: água corrente, alguém escova os dentes, cospe.
CORTA PARA:
3 INT. CASA (QUARTO) - NOITE
ROBERTO (O.S.)
É meio coisa de criança, né?
ELISA, sentada na cama, ergue o móbile com a mão e
observa.
ELISA
Ah... é bonito.
Ela guarda o móbile no embrulho ao seu lado. Olha em
direção ao pai.
ROBERTO está encostado na escrivaninha, ao lado do aquário
na estante.
ELISA (O.S.)
O que você fez com o Cláudio?
Roberto olha para o aquário.
ROBERTO
Enterrei ali na grama. Do lado da
piscina.
Ele olha para a filha.
ROBERTO (CONT.)
A partir de amanhã você pode ir
sozinha pra escola. O que você
acha?
CORTA PARA:
4 EXT. ÔNIBUS (RUAS DA CIDADE GRADE) - TARDE
Ao lado da janela do ônibus em movimento, ELISA, de
uniforme, observa a paisagem que passa: construções
antigas, ostensivas, degradadas. Concreto, marrom e cinza.
CORTA PARA:
3.
5 INT. CASA (QUARTO) - TARDE
De uniforme, ELISA joga sua mochila sobre a cama. Abre a
janela. Pela janela ela observa.
CORTE RELACIONADO:
6 EXT. CASA (QUINTAL) - TARDE
A água da pia corre. Com a mão, ela tira as pedras de
dentro do balde e coloca-as dentro da cuba.
Dentro da casinha, no tanque, ao lado do balde, ELISA,
observa.
JÚLIO, cerca de 25 anos, negro, esbelto, trabalha deitado
ao lado da piscina. Ele ergue o rosto e olha.
Elisa disfarça e olha para a pia.
Enfia a mão entre as pedras e a água.
Júlio passa em frente a ela, vai até o fundo. Ergue e vira
o saco de cimento.
O pó escorre e desce.
Na caixa de madeira, ele meche a massa cinza do cimento.
Ele pára e olha para ela.
JÚLIO
Oi, você pode me trazer um copo
d’água?
Ela espreme as pedras, que escapam de sua mão.
Ela se vira e olha para ele.
CORTA PARA O PRETO:
7 INT. CASA (QUARTO) - NOITE
Tela preta:
Ruído: clique do interruptor.
A luz acende. O móbile gira balançado pelo vento.
Ruído: algo parecido com vômito.
Ao lado do portal, ROBERTO observa. Ele olha para trás.
CORTE RELACIONADO:
4.
8 INT. CASA (CORREDOR) - NOITE
ROBERTO entra. Pára. Aproxima-se da porta do banheiro.
Escuta.
Ruído: alguém vomita no banheiro. Soa a descarga por um
bom tempo.
Ele sai. A porta do banheiro abre. ELISA sai do banheiro
em direção ao quarto.
CORTA PARA:
PARTE II
9 EXT. CIDADE PEQUENA (PONTO DE ÔNIBUS) - MANHÃ
Alguém se aproxima numa bicicleta. É JÚLIO. Ele pára,
olha.
JÚLIO
(REPENSAR)
O que você tá fazendo ai?
ELISA
(preocupada)
Putz, perdi o ônibus.
JÚLIO
Relaxa, isso acontece.
Ela sorri. Aproxima-se dele.
ELISA
Peraí.
Coloca a mão na boca. Molha os dedos. Leva a mão ao rosto
dele. Passa a mão em seus olhos, limpando-os.
JÚLIO
E agora, o que você vai fazer?
CORTA PARA:
10 INT. CASA (SALA) - TARDE
Sentado na mesa, abajour ligado, jornal aberto, ROBERTO
lê. Ao fundo, a janela aberta, a porta fechada.
ELISA abre a porta, cabelos molhados, uniforme grudado no
corpo.
Ele abaixa o jornal e olha.
5.
ROBERTO
Onde você tava?
Ela passa ao lado dele. Ele a interrompe.
Passa o dedo em seus cabelos.
ROBERTO (CONT.)
Faz assim. Vai tomar um banho
quente. Vou esquentar um leite
pra você.
CORTE RELACIONADO:
11 INT. CASA (COZINHA) - FIM DE TARDE
ELISA, de banho tomado, olha para a caneca. Leite branco e
quente. Ao fundo, fora de foco, Roberto se aproxima com
uma forma. Põe na mesa. Ela deixa a caneca. Ele dá um
pão-de-queijo a ela. Ela abre. As fibras esticam e o vapor
sobe. Ela morde. Deixa-o de volta no prato.
ROBERTO (CONT.)
Não vai comer?
ELISA
Tá muito quente. Guarda, depois
eu como.
Ela se levanta, sai. ROBERTO, agora em foco, observa.
CORTA PARA:
12 INT. CASA (BANHEIRO) - FIM DE TARDE
Ruído: som de descarga
Sentada, ELISA olha para o vaso ao seu lado.
CORTA PARA:
13 EXT. ÔNIBUS (GRANDES MONTES VERDES NO HORIZONTE) - TARDE
Ao lado da janela, ELISA observa a paisagem. Grandes
morros e montes até o fim do horizonte.
CORTA PARA:
6.
14 INT. CASA (COZINHA) - TARDE
ROBERTO aguarda sentado na mesa, onde está posto o almoço.
ROBERTO
Filha, o almoço tá na mesa!
JÚLIO (O.S)
Licença.
Roberto vira-se. Olha para JÚLIO.
ROBERTO
Oi?
JÚLIO
Ó. Acho que precisa adoçar esse
terreno.
ROBERTO
O quê?
JÚLIO
Tem um aclive. Quando chover a
piscina vai encher de barro.
ELISA entra. Caminha rápido.
ELISA
(interrompendo-o)
Oi. Vou comer fora, tá, pai?
Ela dá um beijo na testa dele e sai.
ROBERTO
Vai almoçar onde?
Elisa esbarra em Júlio, vira e passa pela janela. Seu pai
observa.
CORTA PARA:
15 INT. CASA (BANHEIRO) - FIM DE TARDE
ELISA rasga o papel que cobria o espelho do banheiro. Olha
para sua imagem. Levanta a camiseta, observa a própria
barriga. Olha para o lado.
Sentada no chão do box, Elisa coloca a cabeça n’água. A
água escorre em seu rosto. Ela passa o dedo entre os
cabelos. Prende-os entre os lábios. Deixa-os escapar.
Desce a mão pelo pescoço até o colo. Ergue a cabeça. Passa
a mão pela nuca.
Puxa sua mão. Nela fica um punhado fios de cabelo. Ela
leva a mão até a água. Deixa-os escorrer.
7.
CORTE RELACIONADO:
16 INT. CASA (QUARTO) - NOITE
ELISA, sentada, tem a toalha na mão. Seca o cabelo e se
observa no espelho apoiado na escrivaninha. Ela olha para
detalhes do seu coro cabeludo.
ROBERTO (O.S.)
Filha, boa noite!
Roberto entra, desce, segura-a no rosto com cuidado. Leva
a boca até testa dela para um beijo.
ROBERTO (CONT.)
Que quente...
Olha-a nos olhos.
ROBERTO (CONT.)
Você tá com febre.
Ela o abraça, enfiando a cabeça contra o peito dele.
ROBERTO (CONT.)
Filha, tem alguma coisa que você
quer me dizer?
Elisa não responde, encostada no peito de seu pai.
CORTA PARA:
17 EXT. CASA (QUINTAL) - TARDE
JÚLIO pega um pouco de cimento com sua espátula, vira. É
interrompido.
ELISA (O.S.)
Oi, vem aqui!
ELISA está dentro do quarto, escorada na janela. JÚLIO
está do lado de fora comendo almoço no prato.
JÚLIO
(boca cheia)
Uhhm. Tá alí, foi minha mãe que
fez. Mas o fejão dela não fica
assim. Fica meio (gesticula com a
mão) e sem sal.
ELISA
Sei...
8.
JÚLIO
E você, não vai comer?
Elisa olha para dentro do quarto.
CORTA PARA:
18 INT. CASA (QUARTO) - NOITE
A mão de ROBERTO empurra uma gaveta. Abre outra. Roupas.
Levanta uma-a-uma rapidamente. Fecha. Abre outra. Vários
objetos. Pega papel toalha enrolado ao fundo. Abre. Três
pães-de-queijo velhos, mofados, um deles mordido.
CORTE RELACIONADO:
19 INT. CASA (BANHEIRO) - NOITE
ROBERTO olha. Segura o lixo com a mão. Vasculha. Puxa
algo. Vira e olha para trás. Tem na mão uma pequena vareta
branca, um teste de gravidez.
CORTA PARA:
PARTE III
20 EXT. CIDADE PEQUENA (LAGO) - MANHÃ
Ruído: ’tibum’ de alguém n’água.
Biquini dentro da mochila sobre a grama.
ELISA olha para a mochila, ergue o rosto, olha para
frente, na direção de JÚLIO.
JÚLIO está n’água. Ele vira-se. Olha. Percebe que ela o
observa. Desce o corpo, entra n’água.
Ela o observa. Enfia a mão e introduz os dedos entre a
grama.
Ele deixa quase que só os olhos e o nariz para fora.
JÚLIO
Não quer entrar mesmo?
ELISA
Eu quero. Mas não trouxe maiô.
Ele se ergue um pouco. Tira o excesso d’água do cabelo.
Passa as mãos n’água.
9.
JÚLIO
E pra que meu trampo na sua
piscina, se você não curte nadar?
Ela o observa.
CORTA PARA:
21 EXT. CASA (VARANDA) - FIM DE TARDE
Sentado na mesa, ROBERTO assina um cheque. Ao seu lado
JÚLIO observa.
ROBERTO
Então, é isso. Vou fazer os 2
cheques. Aí não tem preocupação.
Não precisa voltar aqui pra
receber.
De dentro da sala, pela janela, ELISA observa.
A mão do pai assina o cheque.
Júlio vira, olha.
Entra trilha musical.
CORTA PARA:
SUMÁRIO COM TRILHA MUSICAL:
22 EXT. CASA (QUINTAL) - FIM DE TARDE
(segue trilha musical)
De frente para a casinha, JÚLIO pega suas ferramentas,
coloca dentro de sua mochila, que está sobre a bancada.
ELISA entra, aproxima-se. Abraça-o por trás. Coloca suas
mãos sob a camiseta dele. Toca sua barriga, seu peito.
Levanta a blusa dele.
Desce a mão pela sua barriga.
Encosta o rosto em suas costas.
Ele vira o rosto.
JÚLIO
Ê. Corta essa.
Ele sai. Ela fica. Olha para ele. Olha para baixo.
10.
JÚLIO (CONT.)
Porra. Tá de brincadeira comigo?
Faz isso só pra provocar seu pai?
CORTA PARA:
23 EXT. ÔNIBUS (RUAS DA CIDADE GRADE) - TARDE
(segue trilha musical)
Ao lado da janela, ELISA observa a paisagem. Construções
antigas, degradadas. Concreto marrom e cinza.
CORTE RELACIONADO:
24 EXT. CIDADE PEQUENA (LADEIRAS) - MANHÃ
(segue trilha musical)
Sobre a bicicleta, de carona, ELISA e JÚLIO descem a
ladeira. Ela olha para trás. Aperta suas mãos na cintura
dele. Ele olha para o lado. Eles se aproximam.
JÚLIO
Ó, quando eu to fodido, qualquer
coisa, é pra lá que eu vo.
Eles descem no embalo e fazem a curva.
CORTE RELACIONADO:
25 EXT. CIDADE PEQUENA (LAGO) - MANHÃ
Os dois estão dentro do lago agarrados, ela vestida de
uniforme, ensopada, ele sem camisa. Ela beija, chupa, puxa
os lábios dele. Vai ao pescoço. A mão dela aperta seu
ombro, o seu braço.
Ela se afasta. Olha para ele. Passa a mão em seu cabelo,
massageando-o. Sorri.
ELISA
Olha. Que coisa. Seu cabelo não
molha.
Ele olha para ela. Ela pega água no lago e derruba sobre a
cabeça dele. Dá um beijo no rosto dele.
CORTE RELACIONADO:
11.
26 EXT. ÔNIBUS (GRANDES MONTES VERDES NO HORIZONTE) - TARDE
(segue trilha musical)
Ao lado da janela, ELISA observa a paisagem. Grandes
morros e montes até o fim do horizonte.
CORTA PARA:
FIM DO SUMÁRIO:
PARTE IV
27 INT. CASA (QUARTO) - TARDE
(corte seco da trilha musical na batida da porta)
Ruído: porta bate.
A mochila está na cama. Sentada na janela, ELISA observa o
quintal.
CORTA PARA:
28 INT. CASA (BANHEIRO) - FIM DE TARDE
Curvada sobre o vaso. ELISA vomita. Tem a escova de dentes
na mão.
Passa a mão pelo ombro. Seus poros estão evidentes. A pela
arrepiada.
De joelhos, em frente ao vaso, introduz a mão na boca
novamente. Geme, tira. Apoia-se no vaso, na parede, tenta
se levantar, mas não consegue. Apoia-se na parede para não
cair, encosta, senta de lado escorada na parede.
CORTA PARA:
29 INT. CASA (QUARTO) - MANHÃ
ELISA acorda em sua cama. Está ensopada de suor. Ela
treme. Enrola-se no cobertor. Olha para cima.
P.O.V. Elisa: Pela janela, um céu cinzento de nuvens
escuras e carregadas.
Elisa está na posição do parto de cócoras. As pernas bem
abertas e o ventre próximo ao chão. Abaixo dela uma larga
poça d’água.
Com suas luvas de borracha, tenta limpar o chão molhado.
Ao seu lado, o balde. Trêmula, ela tira suas luvas com
dificuldade. Passa a mão no líquido viscoso. Leva o dedo
até o nariz, sentindo seu cheiro.
12.
CORTA PARA:
30 EXT. CASA (QUINTAL) - MANHÃ
Gotas de chuva tilintam n’água da piscina.
CORTE RELACIONADO:
31 INT. CASA (BANHEIRO) - MANHÃ
Ruído: chove lá fora.
Sentada no vaso, ELISA faz força com a barriga. Joga a
cabeça para traz. Respira fundo. Estende todo o pescoço.
Ela treme. Morde a mão com força.
Ruído: chove bastante lá fora.
Morde o próprio braço. Cerra os olhos. Fica ainda mais
vermelha. Força a barriga. Segura com as duas mãos nas
bordas do vaso. A respiração fica mais intensa.
Ruído: a chuva fica torrencial.
Ela joga seu corpo para trás. Apoia suas mãos na parede.
Suas pernas voltam-se para trás. Passam uma chave de perna
no vaso. Ela joga seu corpo para frente. Contorce toda a
coluna. Treme. Sutenta um gemido baixo. Ela respira fundo
uma, duas, três vezes. Ergue o corpo. Recosta o rosto na
parede. Veias, artérias e músculos aparentes no pescoço
rígido. A respiração cessa aos poucos.
CORTA PARA:
PARTE V
32 EXT. CASA (QUINTAL) - TARDE
A chuva parou. O sol incide sobre o cimento molhado. Uma
pequena fumaça sobe da água no cimento.
CORTA PARA:
33 INT. CASA (BANHEIRO) - TARDE
ELISA, suada, o rosto vermelho, sentada no chão do
banheiro. Ao seu lado um balde vermelho. Suas luvas de
borracha. Ela olha para o interior do vaso.
P.O.V.: Dentro do vaso algo se mexe. Parece uma bolsa de
silicone com alguns fios azuis, roxos e vermelhos.
Ela pega as luvas no balde.
13.
CORTE RELACIONADO:
34 INT. CASA (QUARTO) - TARDE
ELISA observa. Sobre a janela, dentro do aquário, uma
água-viva paira no líqüido translúcido. Ao fundo, o
quintal.
CORTE RELACIONADO:
35 EXT. CASA (QUINTAL) - FIM DE TARDE
O balde vermelho gira no chão. ELISA tira suas luvas,
coloca as pernas dentro d’água da piscina.
Sua mão movimenta a água. As luvas descansam na beira da
piscina.
As pernas se movimentam devagar dentro da água, a
água-viva passa ao lado.
Tira a mão d’água. Balança, tentando secar. Uma gota
incide na objetiva da câmera.
Uma gota d’água também pinga no seu rosto. Ela deixa a
gota estacionada sobre sua bochecha.
CORTA PARA O PRETO:
CRÉDITOS FINAIS.

21º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo

Postado por curtaessecurta , terça-feira, 25 de maio de 2010 04:21


Esta acabando o prazo para incrição para o 21º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo as inscrições vão até o dia 10 de junho.

O Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo tem como objetivo o intercâmbio entre a produção latino-americana e a internacional. Tendo um caráter cultural e não competitivo, o Festival visa a exibir filmes que contribuam para o desenvolvimento do curta-metragem quanto à sua linguagem, seu formato específico e sua forma de produção.


Para o 21º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que acontecerá de 19 a 27 de agosto de 2010.
Podem se inscrever curtas de todos os gêneros, finalizados em 2009 ou 2010 e nos formatos digital ou 35mm.

Quem quer se increver para o Festival entre no site: http://www.shortfilmdepot.com/
se inscreva e
BOA SORTE.

CALANGO

Postado por curtaessecurta , terça-feira, 4 de maio de 2010 05:04

Olá!



Nosso primeiro post no blog! Aeeeee =D



Postamos um video de animação muito legal. Calango! é o filme da 1ª turma do treinamento ANIMUS - Oficina de Animação 3D da OZI, que ganhou o premio AnimaMundi 2007 (Melhor Animação em Curso Internacional 3º Lugar, Prêmio Especial - Melhor Animação em Curso Brasileira), Mostra Mosca 2007 (Melhor Animação - 1º Lugar), Festival Nacional Cortometrajes Cusco 2007 (Melhor Animação). E também participou dos festivais Cine Ceará 2007, Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis 2007, Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo 2007, Granimado 2007, Animadrid 2007, Curta Santos 2007, Festival de Cinema Independent de Barcelona 2007, Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema 2007, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano 2007, Fest Cine Amazônia 2007, Curta Cinema 2007, Mostra Cinema Conquista 2007.


Esse curta foi lançado no dia 16 de maio de 2007, e teve sua primeira exibição para mais de 300 espectadores no auditório da Livraria Cultura.


Curta ai!